Gabinete de Israel debate intensamente resposta ao ataque do Irã

Israel considera opções militares e diplomáticas para lidar com a provocação iraniana

Por Da redação | www.portalalagoasnt.com.br 15/04/2024 - 10:21 hs
Foto: X/@Israel/Reprodução


O gabinete de Israel encontra-se imerso em um intenso debate sobre como e quando reagir ao recente ataque do Irã, de acordo com fontes israelenses. Embora haja determinação em responder à provocação iraniana, os membros do gabinete estão reunidos nesta segunda-feira (15) para discutir o momento e a abrangência dessa resposta.

 

 

Além de considerar uma possível ação militar, o gabinete também está explorando opções diplomáticas para isolar ainda mais o Irã internacionalmente. Benny Gantz, figura proeminente no gabinete israelense, está pressionando por uma reação mais imediata ao ataque iraniano, conforme relatado por fontes israelenses.

 

Até o momento, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu tem sido cauteloso em tomar uma decisão definitiva. No entanto, Gantz argumenta que quanto mais tempo Israel demorar para responder ao ataque do Irã, mais difícil será obter apoio internacional para tal medida, conforme expresso por uma das fontes. Vários países já advertiram Israel sobre os perigos de uma escalada militar, e o governo israelense reconhece a importância do apoio internacional e da solidariedade de seus aliados, determinado a não desperdiçar esses recursos.

 

 

Ao mesmo tempo, o governo israelense é claro em sua posição de que o primeiro ataque iraniano em solo israelense não pode passar sem uma resposta. Entre as opções militares em consideração, o gabinete está analisando a viabilidade de um ataque a uma instalação iraniana que transmita uma mensagem clara, mas evite causar vítimas, conforme informado por um oficial israelense.

 

No entanto, as autoridades também reconhecem que essa é uma tarefa desafiadora, o que alimenta o atual debate em curso. O momento para uma decisão definitiva permanece incerto, enquanto o gabinete busca encontrar a melhor estratégia para lidar com a situação delicada envolvendo o Irã.